Vereador Mauro André apresenta Projeto de Lei em que pleiteia do Poder Executivo de Esperantina resposta em tempo hábil às proposições aprovadas na Câmara.

por Genilson Castro publicado 11/04/2017 19h55, última modificação 11/04/2017 20h07
A matéria foi apresentada na última sessão ordinária realizada na Câmara e visa sanar falhas de comunicação entre os poderes, que dificultam o pleno exercício da vereança, ao não dar resposta às demandas apresentadas.
Vereador Mauro André apresenta Projeto de Lei em que pleiteia do Poder Executivo de Esperantina resposta em tempo hábil às proposições aprovadas na Câmara.

Vereador Mauro André/Arquivo pessoal.

O vereador Mauro André (PRTB) apresentou na segunda sessão ordinária do dia 7 de abril último o Projeto de Lei nº 8.2017 que “Dispõe sobre a obrigatoriedade do Poder Executivo Municipal de Esperantina – PI justificar as proposições que são encaminhadas pelo Poder Legislativo Municipal. ” Tal proposta foi apresentada em plenário e, seguindo o regimento interno, foi encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça para análise e posterior deliberação.

O fato é que sucessivas administrações não priorizam as respostas às demandas do Legislativo municipal, sendo que algumas das proposições são cumpridas, outras relegadas ao esquecimento, sem que o autor da proposta seja informado sobre o porquê do não atendimento aos seus pleitos, dificultando assim o pleno exercício do mandato que lhe foi legalmente atribuído.

Em sua fala, o vereador Mauro André (PRTB) ressaltou “achar estranho” a Câmara não receber resposta dos pleitos dos vereadores, seja aprovando ou não. Justificou o projeto afirmando que “inúmeras indicações são aprovadas e encaminhadas mensalmente ao Poder Executivo Municipal e não se tem notícia se tais proposições são atendidas e se não são atendidas por quais motivos não foram”. Outros vereadores também se manifestaram, apoiando o Projeto de Lei, que deverá ser votado nas sessões ordinárias previstas para o último final de semana do mês de abril.

Uma vez aprovado no Plenário da Câmara, o projeto será encaminhado para sanção do executivo e – espera-se - que este seja sancionado ou, no mínimo, mereça resposta daquele Poder.